28.10.13

Veteranos em Ação

Pilões (VETERANOS) 1 x 1 América FC (VETERANOS)
LOCAL: Pilões/RN
DATA: 29/09/2013
GOL: Ratinho.

AMPERICA FC: Josué, Ramos, João, Pessoa, Claudinho, Ratinho, Tiquinho, Márcio Choco, Jason, Tércio, Marcelo, Deno.

Tenente Ananias (VETERANOS) 3 x 3 América FC (VETERANOS)
LOCAL: Tenente Ananias/RN
DATA: 27/10/2012
GOLS: Nego Preto (2) e Tércio.

AMÉRICA FC: Josué, Ramos, Jason, Pessoa, Tiquinho, Chico, Jamilson, Claudinho, Ratinho, Carneirinho, Nego Preto, Deno, Juninho, Márcio Choco, Tércio e Emerson.

14.10.13

Eu vi o Black Sabbath ao vivo!

Desde que soube que o Black Sabbath (com três integrantes de sua formação original) se reuniu novamente, criei a expectativa de sua vinda ao Brasil. Ela foi confirmada e me mexi para assistir ao show. Deu certo! Afinal, quase com certeza, será a última oportunidade de ver os criadores do heavy metal ao vivo. Tudo, sem exceções, no que se refere a rock pesado, metal se deve ao Black Sabbath. As bandas, os gêneros que surgiram tem algo oriundo da classe operária de Birmingham.
Para aquecer a expectativa os caras lançaram um disco com inéditas “13” que eu classificava como bom e depois do show aumentei minha nota.
Vale lembrar que, apesar de inúmeros sites, notas do Face, disponibilizarem o set-list do show não li nada a respeito para que tudo fosse uma surpresa para mim.
Bem para resumir a conversa no dia 11 de março, às 17:00, eu já estava no Campo de Marte – São Paulo – local do show (que começou pouco depois das 21 h); junto com 70 mil pessoas. E conversando com os que estavam lá – uns mais velhos, outros mais novos – falei das minhas expectativas para o show: sinceramente achava que ia chorar quando as cortinas se abrissem e as sirenes anunciassem “War Pigs”, mas quando isso aconteceu não chorei, apenas um sorriso apareceu no meu rosto e ergui as mãos para o alto – conforme o senhor Ozzy Osbourne pediu – cantei a pleno pulmões o primeiro clássico. Foi uma coisa fantástica: 70 mil vozes, 70 mil pessoas se espremendo, sem brigas, sem reclamações por um ou outro pisão no pé, esbarrões praticamente não existiam, pois estávamos tão próximos que você pulava, se mexia, mesmo sem querer! Veio “Into the void” e vi o que as pontas dos dedos de silicone de Tony Iommi ainda são capazes de fazer. Veio "Under the Sun”, quem diria que um dia eu poderia ouvir essa música ao vivo. Na sequência veio “Snowblind”: fantástica, estupenda. A voz de Ozzy não é mais a mesma? Nunca foi boa? Não me importo! Era ele que dizia: “My eyes are blind, but I can see the snowflakes glisten on the tree”. Do disco novo “Age of Reason”, para mim, funcionou muito bem ao vivo. Quando os trovões e os sinos anunciaram “Black Sabbath” o clima pesado da música pairou sobre o Campo de Marte e todos cantavam até as partes da guitarra. Depois veio “Behind the Wall of Sleep”, outra música que também nunca não imaginei ouvir ao vivo. Geezer Butler e sua mão direita que, igual a uma aranha, dedilhava o baixo de forma incrível; para logo depois solar e nos apresentar “N.I.B.” Veio outra música nova “End of the Beginning”, que já considerava boa no disco e ao vivo dispensa comentários. “Fairies Wear Boots” eu já tinha curtido ao vivo no show de Ozzy em 2011, mas ouvi-la com a banda que a criou é outro nível, principalmente com os telões exibindo belas fadas seminuas. Depois veio “Rat Salad” para o baterista Tommy Clufetos (que adotou um visual igual ao que Bill Ward usava nos anos 70) açoitar sem dó nem piedade seu equipamento. Novamente em “Iron Man” 70 mil vozes cantavam a música, cantavam os solos e faziam ôôô a todo instante. Veio “God is dead”: o solo de Iommi na música é algo indescritível e a banda funciona magistralmente. Se antes exibiram mulheres seminuas nos telões em “Dirty Women” elas estavam peladas mesmo, para alegria da marmanjada maioria absoluta no show. Baixo e bateria botaram o palco abaixo em “Children of the grave”. E para finalizar “Paranoid” colocou para pular, mesmo extenuados, todos os presentes.
Acha que esse relato é passional? Parcial? É mesmo. Nunca pensei que iria ver o Black Sabbath e vi! Muitos dos hinos do heavy metal que não canso de escutar foram executados na minha frente por quem os criou. Mas só agora 1:31 h do dia 14 de outubro é que a ficha caiu e meus olhos marejam ao ver os vídeos que fiz do show. Never Say Die, Black Sabbath!